quando nos dispersamos

E erramos quando fizemos da nossa amizade um cálculo matemático, nos perdemos em nosso emocional, em nossos choros, nossos risos, nossos abraços, nossos consolos e passamos a viver num território racional... Onde tudo tinha que ter razão, quando falhavamos existia a cobrança, exigiamos resposta, aconteciam os julgamentos. Eramos tão errantes, eramos tão humanas (ao mesmo tempo). E o tempo passou, as nossas promessas foram ficando cada vez mais longe da realização, nossas juras eternas de felicidade, nossos momentos compartilhados, nossa alegria e tristeza divida viraram lembranças, tudo virou recordação e a saudade insiste em doer, porque eramos quatro. Mas me conforta saber que nossos momentos jamais serão esquecidos, que tivemos um grande significado uma na vida da outra, e que HOJE, tudo pode ser, MELHOR, que ONTEM pois igual jamais será.

Para inesquecíveis amigas, apesar de tudo.